Você já parou para pensar sobre a qualidade do que vem alimentando sua mente?
Já sabemos que estamos rodeados de informações que pipocam em estouro infindável. Até mesmo para manter a nossa saúde mental se faz necessário selecionar os conteúdos relevantes, afinal, cada um é responsável pelos conteúdos que arquiva em seu subconsciente.
As informações são apenas dados que foram organizados dentro de um contexto. Para que eles sejam úteis para nós, precisamos compreender o conceito, estudar sobre a informação e experienciar. A experiência é fundamental, é o que diferencia um estudante da faculdade de um profissional formado com anos de prática.
Quando aplicamos o conhecimento e vivenciamos os resultados que ele nos proporciona, podemos com a experiência e vivência chegar ao que se conhece por know-how. Ao atingir um certo patamar de prática e interiorização do know-how adquirido, podemos chegar à erudição que acontece com o vasto e variado conhecimento adquirido com o estudo e experiência.
Normalmente, o erudito compartilha o conhecimento com as pessoas, embora nem sempre alicerçado pelo respeito, compaixão e valores humanos. Semelhante ao faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
E a sabedoria? Vocês podem estar se perguntando. A sabedoria meus queridos, vem da simplicidade, transcende o conhecimento e a erudição, conforme a definição de Albert Einstein que diz: “O homem erudito é um descobridor de fatos que já existem – mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir.” Esta situação é extremamente atual para os tempos que estamos vivendo.
Com tanta informação é comum as pessoas dizerem que já sabem, que já ouviram falar como se estivessem esperando algo novo, algo inovador, que ainda não tenham ouvido falar. Mas o fato é que a informação fica na instância apenas da informação sem evoluir para o conhecimento, sem experienciar, sem ganhar o plus daquela informação em sua vida. O que então não passa de meras palavras vazias.
A Era da informação é a de parecer ser, o que importa é parecer, convencer sobre algo que não é realidade mas apenas lapsos de realidade vividas de quando em quando. É o caso das redes sociais que muitas vezes demonstram uma fantasia que insiste em se manter como uma realidade daquela pessoa. Gera muitas comparações esmagadoras para a autoestima da maioria das pessoas que consomem apenas mais e mais informação. Tudo tem que ser imediato, fácil, em apenas um clique, sem mostrar o caminho percorrido para chegar, como se não houvesse um.
Não se permita se comparar com os demais, pense diferente, se inspire nas pessoas, mas seja você mesmo, você mesma. Assuma o seu nível de autoconhecimento, independente de onde ele está.
Comece pelo início, permita-se escalar dignamente sem jeitinhos, mas com a responsabilidade de quem entendeu que não está aqui apenas para passear, acordar cedo, trabalhar, gerar uma família e ficar perdido em seus próprios conceitos, sem sentido. Mas, porque temos um propósito maior que somente nós podemos realizar.
Portanto, sigamos em frente com o melhor de nós, a cada momento!
Forte abraço e até a próxima reflexão,
Regina S A MZ